Assédio moral em condomínio não!

Em tempo de pandemia e isolamento social, nunca foi tão evidente a importância do trabalhador da categoria, que mantém o local limpo e higienizado (onde os cuidados foram redobrados), seguro, controlado e bem administrado.

Infelizmente, alguns casos de assédio moral foram relatados ao Sindicato após o caso divulgado na imprensa do morador que destratou o porteiro no início do mês (veja aqui). Essa exposição humilhante e constrangedora que por vezes se repete é caracterizada como assédio moral.

O funcionário/ vítima muitas vezes se cala por medo de perder o emprego e a situação só tende a piorar, causando danos a sua saúde física e mental. Não são raros os casos de ofensas, palavrões, discriminação que chegam ao contato físico, com socos e empurrões. “É muito importante que esse trabalhador faça registros, desde os primeiros sinais, para ter material comprobatório no momento da denúncia, o que irá ajudá-lo demais”, explica o presidente do Sindifícios, Paulo Ferrari.

Preocupado com o trabalhador, o Sindicato atua especialmente em duas esferas: com o Departamento Jurídico, que buscará punir os agressores; e com o Atendimento Psicológico, na própria sede da entidade, prezando pela saúde e bem-estar da pessoa. De acordo com a psicóloga Andrea Mato Grosso, mudanças “inexplicáveis” no comportamento e no próprio corpo podem sinalizar problemas no trabalho, mas são de difícil percepção: “Alteração do sono, alto grau de irritabilidade, baixo auto estima, isolamento, crises de choro, crises de ansiedade, depressão, transtorno do pânico, perda do significado do trabalho, pensamento de morte e até suicídio podem ser grandes indicadores, por isso a importância do acompanhamento do profissional”, explica.

Se você vive essa situação ou conhece algum colega que esteja vivendo essa exposição, procure o Sindicato e dê um basta: 3123-3211.